Arte e o Desenvolvimento Cerebral: O Que a Neurociência Diz?

Acredito que muitos de vocês já ouviram falar da célebre obra de arte: a Mona Lisa, feita por Leonardo da Vinci entre os anos de 1503 e 1506. Durante a vida estudantil, é comum que os estudantes aprendam sobre artes, movimentos artísticos e o impacto que elas geram em pequenas e grandes civilizações.

Mas, o que é arte?

A arte pode ser compreendida como uma manifestação humana de comunicação universal, expressa por meio de símbolos que transmitem ideias, sentimentos e memórias.

Devido ao inegável impacto das artes no desenvolvimento das civilizações, neurocientistas começaram a investigar os benefícios que elas podem trazer para o desenvolvimento do cérebro.

Pesquisas neurocientíficas indicam que a arte provoca alterações nos padrões das ondas e do ritmo cerebral, estimulando o sistema límbico e despertando emoções. Esses estudos também revelam um aumento nos níveis de serotonina, neurotransmissor que atua no sistema nervoso, no trato gastrointestinal e nas plaquetas, conhecido popularmente como o “hormônio da felicidade”.

Um experimento realizado por meio de ressonância magnética funcional (fMRI) pelo professor Semir Zeki, da University College London, buscou avaliar a hemodinâmica cerebral em tempo real e demonstrar a ativação de áreas cerebrais envolvidas com a criatividade e habilidades motoras, além de registrar o aumento do fluxo sanguíneo em regiões associadas ao prazer. Para Zeki, a admiração por uma obra de arte pode ser comparada à sensação de olhar para a pessoa amada.

Essa descoberta não é incrível? O poderoso cérebro, por meio de estímulos, é capaz de criar circuitos neurais e expandir sua capacidade cognitiva.

Quer se tornar mais criativo e aumentar a liberação de serotonina? Aprofunde-se no conhecimento das artes e experimente um mundo diferente e mágico!

Gostaram deste artigo? Deixem seus comentários!

Abraços e até a próxima. 😊

1 comentário em “Arte e o Desenvolvimento Cerebral: O Que a Neurociência Diz?”

  1. Victor Rossini

    Parabéns pelo artigo, Bárbara
    Achei incrível como você conectou a arte com a ciência do cérebro. Que bom saber que apreciar uma obra pode mexer com nossos sentimentos e até aumentar a serotonina, isso me traz um alerta que devo apreciar mais obras kkkk.
    Abraços!

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